sexta-feira, 5 de junho de 2015

Você precisa saber o que realmente aconteceu na Irlanda

2 de junho de 2015

Você precisa saber o que realmente aconteceu na Irlanda

Michael Brown
Quase nunca faço isso, mas senti que era muito importante compartilhar uma carta com vocês de modo que o mundo inteiro entenda o que realmente aconteceu na Irlanda quando esse país predominantemente católico votou de forma decisiva para redefinir o casamento.
Depois da votação, postei isto no Facebook:
O que dá para aprendermos com a votação para redefinir o casamento na Irlanda, um país tradicionalmente católico?
1) A religião “cristã” tradicional não tem força para deter o rolo compressor do ativismo gay. Só uma fé viva e vibrante terá a energia, o compromisso e a intensidade para permanecer firme.
2) Os escândalos sexuais na Igreja Católica na década de 1990 roubaram a Igreja Católica de sua autoridade moral. Como é que a Igreja Católica conseguirá falar à sociedade sobre moralidade sexual quando ela em grande parte já se desqualificou? Escândalos desse tipo levam um longo tempo para esquecer, e aqui nos Estados Unidos, estamos infestados de escândalos evangélicos também, envolvendo alguns de nossos líderes famosos. Na medida que somos considerados hipócritas, na mesma medida temos falta de autoridade moral.
3) A Irlanda não estava pronta para a enorme enxurrada de financiamento de ativistas gays dos Estados Unidos. Lamentavelmente, desde o presidente Obama até americanos em cargos menos importantes, os Estados Unidos estão sendo uma força agressiva para normalizar a homossexualidade, e sem o financiamento e inspiração dos americanos, é de duvidar que a Irlanda teria votado com tanta força para aprovar uma mudança tão radical.
O que aconteceu na Irlanda deveria ser um alerta, para despertar as igrejas no mundo inteiro.
Em resposta à minha postagem, uma mulher que apoia nosso ministério e vive na Irlanda me escreveu, preocupada que eu estava insinuando que os crentes na Irlanda “não haviam se esforçado o suficiente para levar o Evangelho ao mundo.” (A verdade é que foi o contrário: eu queria que as pessoas entendessem a oposição que eles enfrentaram.)
Ela continuou: “Permita-me lhe contar mais sobre o que realmente aconteceu aqui…”
O que ela escreveu é tão importante, dando apoio detalhado ao que eu havia lido em outro lugar, que eu quis divulgar da melhor forma possível. Houve pressões fora do normal contra os que defendiam o casamento na Irlanda, e a votação mal reflete uma real imparcialidade e conhecimento.
Ela escreveu: “Sou uma cidadã irlandesa que votou e fez campanha pelo voto NÃO [contra o ‘casamento’ gay]. Para quem acha que fomos negligentes com relação ao Evangelho ou de qualquer outro modo, permita-me lhe dizer algumas das dificuldades que enfrentamos… 
“Essa notícia é devastadora para os 37,9 por cento de nós que votaram NÃO, muitos de nós cristãos que nasceram de novo. Nós nos esforçamos muito para impedir isso, mas estávamos enfrentando todos os partidos políticos e milhões de dólares que os EUA estavam despejando na campanha pelo SIM. Só o bilionário americano Chuck Feeney contribuiu mais de 24 milhões de dólares. Todas as organizações de ‘direitos civis’ apoiaram o voto SIM. Quando cartazes da campanha do voto NÃO foram postados em Dublin e outros lugares, sofreram vandalismo. Supostamente, os meios de comunicação públicos têm de permitir uma cobertura igual, meio a meio, para cada lado de uma questão constitucional. Mas esses meios de comunicação descaradamente ignoraram isso. A força policial pública foi convocada para apoiar o voto SIM e inscrever estudantes universitários para votar, e eles distribuíram crachás do SIM para cada estudante enquanto faziam isso. E essas coisas são apenas parte de tudo o que aconteceu. A pressão foi incessante e inacreditável. Até a cédula de votação estava tendenciosa. Havíamos argumentando que o termo ‘igualdade de casamento’ era tendencioso, mas esse termo foi colocado na cédula de votação.”
“Enquanto isso, os cristãos jejuaram e oraram. Fizemos distribuição de folhetos. Fizemos uso da mídia social para expressar nossas preocupações. Mas tudo isso foi num nível muito básico. Só o Instituto Iona defendeu o voto NÃO. Só três deputados em nosso parlamento defenderam o voto NÃO. Existe alguma nação na terra que sobreviveria a tal ataque violento? Estou realmente surpresa que o voto não chegou a 37,9 por cento depois do que vi.”
“Quanto ao Evangelho, será que algum de nós pode realmente fazer o ‘suficiente’? Não importa quanto façamos, sempre desejaremos que tivéssemos feito mais? Mas temos Deus do nosso lado. Creio que Ele permitiu que isso acontecesse por Seus motivos. Mas teremos a vitória final.”
Lamentavelmente, as táticas tentadas e reais de bullying, intimidação, bombardeio midiático, ativismo agressivo e financiamento em massa vindo dos Estados Unidos ganharam outra vitória para a revolução homossexual.
Mas essa cristã irlandesa está absolutamente certa: Teremos a vitória final (não sobre os gays, mas no Senhor), que é um dos principais pontos que faço no meu livro mais recente, que será lançado em setembro, “Outlasting the Gay Revolution: Where Homosexual Activism Is Really Going and How to Turn the Tide” (Sobrevivendo à Revolução Gay: Aonde o Ativismo Homossexual Está Indo e Como Mudar as Coisas).
No entanto, neste exato momento, os crentes na Irlanda precisam de nossas orações, nosso encorajamento e nossa solidariedade. Essa é parte de uma guerra total contra o Evangelho.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da Charisma News: You Need to Know What Really Happened in Ireland
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